Clique aqui para se inscrever na
Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Quarta-feira, 17 de Julho de 2019

Valentim Matias

Foto GP1.jpg

Valentim Carvalho Matias , nasceu a 25 de Outubro de 1942  em Vila Nova de S. Pedro, concelho de Azambuja.

Desde muito jovem que sentiu apetência pela música e pela poesia, começou  a escrever versos que ele próprio cantava "á capela" nas festas dos amigos e vizinhos, mas esta sua apetência para escrever e cantar já tinha raízes de Fado.Em 1961,  com 18 anos de idade foi morar para o Cadaval, onde iniciou a sua vida profissional como empregado de comércio, trabalhava de dia e estudava de noite o que lhe permitiu mais tarde ir trabalhar para um banco, onde se manteve até á reforma.

Ainda em 1961, Ingressou nos Bombeiros Voluntários do Cadaval e chegou a Comandante da Corporação em 1972 até 1996.

Cumpriu o serviço militar na Guiné de 1963 a 1965.

Nos anos oitenta, começou a cantar acompanhado de  guitarra e viola, passado pouco tempo,  iniciou um grupo musical, chamado  "Os Amantes do Fado" de que faziam parte também,  Maria de Lurdes (Milú), Francisco Duarte e Manuel Carriche e os músicos José de Oliveira Pedro e Eduardo Lemos, grupo este,  que era muito solicitado especialmente aos fins de semana  na zona Oeste e no Ribatejo.

Em 1989 aceita o convite para se candidatar ás eleições autárquicas  sendo eleito Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, actividade esta,  que levou  a que actuasse só em casos muito pontuais, em 2001 reformou-se.

Foto GP.jpg

 Valentim Matias nunca deixou de escrever poemas essencialmente para  músicas que Eduardo Lemos foi compondo, temas estes, que gravou em três CD´s, é de salientar que alguns dos seus poemas foram também  cantados e gravados por Rodrigo, António Pinto Basto, Guilherme Frazão, Luís Maia e Irene Oliveira, etc. Escreveu ainda vários temas musicais para teatro de revista amador.Quando se reformou voltou às lides fadistas, tem actuado por todo o País incluindo as regiões autónomas e em programas de televisão. No estrangeiro, esteve nos EUA, França, Suíça.Brevemente pensa gravar um novo CD com alguns temas novos de sua autoria .Tenho por Valentim Matias, grande estima e gratidão, pois sempre realçou a figura de meu avô, que como se sabe teve as suas origens no Cadaval,  é  membro da Associação Cultural de Fado "O Patriarca do Fado", sendo o autor do poema "Alfredo Marceneiro o Patriarca do Fado", que cantou no Teatro de Revista Amador (Grupo Gente Gira) e que passou a ser o hino da associação.

Vítor Marceneiro

 

O PATRIARCA DO FADO

 

                          Alfredo, foi o seu nome

                          Marceneiro, a profissão

                          Foi fadista de renome

                          Da nossa bela canção

 

                          Cantou Lisboa e o fado

                          De maneira bem singela

                          Por ele foi inventado

                          Cantar fado à luz de velas

 

                                    Refrão

 

                          O Patriarca do fado,

                          Foi Alfredo Marceneiro

                          Hoje e sempre recordado

                          Dentre todos o primeiro

                          Cantou , estilou a seu jeito

                          Fados lindo que venero

                          Há festa na Mouraria

                          E o Natal do Moleiro

                          P`rà Lucinda Camareira

                          Amor é Água que Corre

                          E o Leilão da Mariquinhas, não morre

                          A Menina do Mirante

                          Que é dos Bairros de Lisboa

                          Mocita dos Caracóis , o povo entoa.

 

                          No seu jeito bem castiço

                          Gostava de usar boné

                          E envolvia o pescoço

                          Com o lenço de cachené

                          Os poemas que cantava

                          Dizia -os como ninguém

                          Eu por mim também gostava

                          De os dizer assim tão bem

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
publicado por Vítor Marceneiro às 00:00
link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

Homenagem a Ti Alfredo por Valentim Matias

 

Busto de Alfredo Marceneiro

Autor: Dr. Francisco Faria Pais


Homenagem a Ti Alfredo

 

Versos de: Valentim Matias

26 de Naio de 2008 

 

Eu lembro-me de ti / Alfredo Marceneiro
O cantador de fado / O mestre de dizer
Maior entre os maiores/ Primeiro entre os primeiros
Serás sempre lembrado / Jamais te irei esquecer
 
Eu lembro-me de ti / Fadista de eleição
Que viveste Lisboa / E a fizeste viver
Nos versos que escreveste / E na composição
Marcaste-o para sempre / Fizeste o fado Ser
 
Eu lembro-me de ti/ Dos fados que cantaste
Como o fado Viela / E também o Bailado
O Natal do Moleiro / Que bem interpretaste
Não é facil dizer / Qual o teu melhor fado
 
Eu lembro-me di ti / E do amor que tinhas
Pelos Colchetes de Oiro / E p`lo Amor de Mãe
Lucinda Camareira / Leilão da Mariquinhas
Alfredo foste / Sem imitar ninguém

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa:
publicado por Vítor Marceneiro às 16:57
link do post | comentar | favorito
Clique na Foto para ver o meu perfil!

Contador

arquivos

Maio 2025

Abril 2024

Março 2024

Agosto 2021

Maio 2021

Fevereiro 2021

Março 2020

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Novembro 2018

Outubro 2018

Agosto 2018

Dezembro 2017

Outubro 2017

Agosto 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Aguarelas gentilmente cedidas por MESTRE REAL BORDALO. Proibida a sua reprodução.