São os pregões de Lisboa
voz da vida, voz do povo,
seu Fado, sua alegria !
E cada voz que apregoa
tem um pregão sempre novo
p´ra cada hora do dia !
Poema de: Francisco Radamanto
Amolador à porta
Amolador á porta.... amola facas, tesouras e canivetes...
arranja chapés de chuva...
(Fazia-se anunciar antes de apregoar, tocando um melodia característica numa flauta de cinco tubos)
Vendedores de Castanhas
Quentes e boas... é croa a duzia
Assim era no inicio so século XX, uma cesta numa saca de serapelheira as castanhas cozidas
Quentes e boas ... oh freguês é croa a dúzia
( o carrinho com o assador começo nos anos cinquenta)
Vendeira de Figos
Há figuinhos de capa rota... quem quer figos, quem quer almoçar
à tarde apregoavam: quem quer figos que quer merendar