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Associação Cultural de Fado

"O Patriarca do Fado"
Sábado, 28 de Julho de 2012

Vicente ca Câmara

D. Vicente Maria do Carmo da Câmara, conhecido artisticamente por Vicente da Câmara, nasceu em 1928, em Lisboa na freguesia de Santa Catarina.

É Bisneto do dramaturgo, poeta e jornalista D. João da Câmara, que distinguiu-se desde novo pelo seu estilo pessoal (Fado das Caldas), que ninguém conseguiu até hoje imitar.

Vicente da Câmara estreou-se em público em 1948, com 20 anos na Emissora Nacional.

Acompanhando-se à guitarra, Vicente da Câmara mantém a tradição do fidalgo fadista, fiel ao fado castiço, não dispensando os outros acompanhadores.

Gravou vários discos com um repertório muito próprio para o seu estilo de cantar.

Vicente da Câmara cantou em festas e espectáculos por todo o País (incluindo Açores e Madeira), em Angola, Moçambique, África do Sul, França, Alemanha.

Actuou no S. Luís na Festa de Homenagem a Alfredo Marceneiro em 1963.

Em 1983/1984, em Hong-Kong, China Continental e Macau, território aonde voltaria outras vezes, a última delas em 1990.

Tem um filho que lhe segue as pisadas no Fado, o  José da Câmara.outos seu descenedentes também cantam.

Teve um enorme êxito com o Fado das Caldas, mas dos seus fados mais conhecidos, com letra da sua autoria é decerto:

 

A MODA DAS TRANÇAS PRETAS

 

Como era linda com seu ar namoradeiro,

'Té lhe chamavam menina das tranças pretas.

Pelo Chiado caminhava o dia inteiro

Apregoando raminhos de violetas.

 

E as raparigas de alta-roda que passavam

Ficavam tristes a pensar no seu cabelo.

Quando ela olhava, com vergonha disfarçavam,

E pouco a pouco todas deixaram crescê-lo.

 

Passaram dias e as meninas do Chiado

Usavam tranças enfeitadas com violetas.

Todas gostavam do seu novo penteado

E assim nasceu a moda das tranças pretas.

 

Da violeteira já ninguém hoje tem esperanças.

Deixou saudades, foi-se embora, e à tardinha

Está o Chiado carregado de mil tranças,

Mas tranças pretas, ninguém tem como ela tinha.

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
Viva Lisboa: Aristocrata bem Fadista
publicado por Vítor Marceneiro às 21:04
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Sábado, 7 de Julho de 2007

VICENTE DA CÂMARA

Menina das Tranças Pretas

Letra de. Vicente da Câmara Música de: Lino Bernardo Teixeira

VICENTE DA CÃMARA

D. Vicente Maria do Carmo da Câmara, conhecido artisticamente por Vicente da Câmara, nasceu em 1928, em Lisboa na freguesia de Santa Catarina.

É Bisneto do dramaturgo, poeta e jornalista D. João da Câmara, que distinguiu-se desde novo pelo seu estilo pessoal (Fado das Caldas), que ninguém conseguiu até hoje imitar.

Vicente da Câmara estreou-se em público em 1948, com 20 anos na Emissora Nacional.

Acompanhando-se à guitarra, Vicente da Câmara mantém a tradição do fidalgo fadista, fiel ao fado castiço, não dispensando os outros acompanhadores.

Gravou vários discos com um repertório muito próprio para o seu estilo de cantar.

Vicente da Câmara cantou em festas e espectáculos por todo o País (incluindo Açores e Madeira), em Angola, Moçambique, África do Sul, França, Alemanha.

Actuou no S. Luís na Festa de Homenagem a Alfredo Marceneiro em 1963.

Em 1983/1984, em Hong-Kong, China Continental e Macau, território aonde voltaria outras vezes, a última delas em 1990.

Tem um filho que lhe segue as pisadas José da Câmara.

Teve um enorme êxito com o Fado das Caldas, mas dos seus fados mais conhecidos, com letra da sua autoria é decerto:

 

A MODA DAS TRANÇAS PRETAS

 

Como era linda com seu ar namoradeiro,

'Té lhe chamavam menina das tranças pretas.

Pelo Chiado caminhava o dia inteiro

Apregoando raminhos de violetas.

 

                              E as raparigas de alta-roda que passavam

                              Ficavam tristes a pensar no seu cabelo.

                              Quando ela olhava, com vergonha disfarçavam,

                              E pouco a pouco todas deixaram crescê-lo.

 

Passaram dias e as meninas do Chiado

Usavam tranças enfeitadas com violetas.

Todas gostavam do seu novo penteado

E assim nasceu a moda das tranças pretas.

 

                              Da violeteira já ninguém hoje tem esperanças.

                              Deixou saudades, foi-se embora, e à tardinha

                              Está o Chiado carregado de mil tranças,

                              Mas tranças pretas, ninguém tem como ela tinha.

 

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional, assim como registo na Sociedade Portuguesa de Autores, sócio nº 125820, e Alfredo Marceneiro é registado como marca nacional no INIP, n.º 495150.
música: Menina das Tranças Pretas
publicado por Vítor Marceneiro às 22:00
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